quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estresse, deprê, espiritualismo

Há muito tempo não passo por aqui... É a correria, trabalhando demais, fazendo tudo ao mesmo tempo, uma loucura só!

Continuo a mesma Ana de sempre. Da ansiedade, da deprê de não conseguir cumprir com o menu para emagrecer, preguiçosa, nada de academia, reclamona, mas com uma novidade: mais espiritualista.

Sabe, gente, reclamar da vida é muito fácil, mas estou aprendendo que eu devo é agradecer, porque minha vida é perfeita com meu marido, filhos, familiares e amigos. Além do trabalho que, apesar de estar demais, está me dando um bom retorno e me ajudando bastante a alcançar os objetivos.

Agora a minha tendência é imaginar pessoas que vivem tão bem com tantas limitações e, eu que sou "aparentemente" perfeita, não tenho nada que me impeça de nada, vivo reclamando. NADA DISSO! Aos poucos, estou dando um basta nessa história.

Um dia eu estava muito chateada por algum motivo, querendo "sumir", e bem por acaso observei duas cegas conversando no ponto de ônibus, com suas muletinhas. Parei no semáforo e continuei olhando. Elas riam muito. E daqui a pouco, com a maior naturalidade do mundo, elas subiram no ônibus. Aquilo foi um choque pra mim - uma injeção de realismo e moral. Agora, sempre quando eu estou triste e querendo atacar o mundo, eu penso numa situação dessa.

Outra coisa que está me chamando muito a atenção é essa onda de espiritismo que paira o ar. Com os 100 anos do Chico Xavier o Brasil e a mídia só falam nisso e tudo é em torno do tema. Bom, espiritualista eu já sou, acredito que as pessoas que já se foram nos veem e nos protegem de alguma forma. Eu sempre penso na minha vó como uma fonte de proteção e fico automaticamente tranquila por saber que ela sabe tudo o que se passa na minha vida sem eu precisar contar nada (sempre foi assim).

Bom, a história toda se resume numa curiosidade aguçada de conhecer um pouco mais sobre esse mundo, entender mais essa consciência de evolução espiritual do ser humano, reencarnação. Com os meus episódios constantes de deprê, acho que estudar um pouco sobre o assunto ajudaria a me tornar uma pessoa melhor, porque nessa doutrina você precisa ser melhor com você e com as outras pessoas, para evoluir. Além de encarar a morte como uma coisa boa, como outra vida. Achei muito interessante essa ideia.

Quem me conhece sabe que eu tenho todos os motivos do mundo para ser feliz, dentro dos limites e dificuldades normais. Mas eu sou uma pessoa "depressiva", cheia de grilos. Sou assim desde que me conheço por gente. Algumas coisas que aconteceram me tornaram mais introspectiva, por isso preciso melhorar. Tenho dois filhos lindos que estão crescendo e estão começando a entender o meu jeito e logo, logo prestarão mais atenção na minha rotina, nas minhas fases. Quero ser uma pessoa feliz pra mim, pra eles e, principalmente, por eles.


Meus cabelos estão caindo demais por conta do estresse, não estou conseguindo manter o tratamento para emagrecer porque desconto a minha ansiedade na comida. Enfim, preciso me organizar com o trabalho e com a cabeça. Pensei até em voltar a fazer terapia, mas tenho o pensamento que a minha terapia é comigo mesma.


Meu lema: Quero muita serenidade e paciência para colocar as minhas ideias no lugar e que delas surja a solução para a minha paz constante.


E termino com a famosa e linda frase (que eu nem sabia que era dele):

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". Chico Xavier.

Um beijo e que na próxima eu já esteja muitíssimo melhor. :)