sexta-feira, 17 de setembro de 2010

27 anos !


Só posso agradecer a Deus por todos os lugares que andei, os obstáculos que tive que passar, a cura que me veio em forma de reflexão, a tempestade de facas que meu coração teve que enfrentar para entender que a Ana Carolina não é nada, que ela não resolve nada. Existe alguém bem maior, há um mundo muito melhor no qual ela já vive e só agora está começando a descobrir.
O que eu peço a Ele de presente é entendimento e paciência, porque quero ser uma pessoa melhor a cada dia e sei o quanto essa evolução é necessária e o meu maior prêmio. Que os problemas da mente sejam estancados pelo amor do coração, pela luz e que me ajudem a não só entender como é bom viver, mas a ajudar as pessoas de alguma forma. Principalmente, as que eu nunca vi.
Quero viver anos de felicidade, saúde, paz e harmonia com minha família e amigos. Quero que o meu coração descubra como é bom ajudar o próximo e a entender os erros dos outros, para que eu não julgue, porque cada um é dono de seus feitos.
A espiritualidade foi me dada tarde; mesmo assim agradeço, pois só ela me fez enxergar as coisas mais importantes da vida que eu não via.
Obrigada Deus pela luz, Jesus pela paz e exemplo de fé. Obrigada amigos pela doutrina e família pelo amor. Que eu possa ser feliz com uma gota de chuva e com ela alcançar o céu.

Recolhi um trecho do livro Nosso Lar, que diz exatamente o que eu sinto. São poucas linhas que dizem tudo o que todos deveriam entender.

“Acreditavam que as mercadorias propriamente terrestres teriam o mesmo valor nos planos do Espírito. Supunham que o prazer criminoso, o poder do dinheiro, a revolta contra a lei e a imposição dos caprichos atravessariam as fronteiras do túmulo e vigorariam aqui também, oferecendo-lhes ensejos a disparates novos. Foram negociantes imprevidentes. Esqueceram de cambiar as posses materiais em créditos espirituais. Não aprenderam as mais simples operações de câmbio no mundo. Quando iam a Londres, trocavam contos de réis por libras esterlinas; entretanto, nem com a certeza matemática da morte carnal se animaram a adquirir os valores da espiritualidade. Agora... que fazer? Temos os milionários das sensações físicas transformados em mendigos da alma”.
Tobias, Câmaras de Retificação. Pelo espírito André Luiz.

E parabéns pra mim!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Chega!


Chega de pão, arroz fresquinho, coca-cola, leite integral com café cheio de açúcar, bolo, farinha láctea e tudo mais que me faz inchar. Está na hora de dar um basta, porque do jeito que está não dá para ficar. De jeito nenhum!
Católico faz promessa, evangélico faz jejum – eu que não sou um nem outro preciso emagrecer mesmo. Não quero contar os quilos na balança, nem me matar para contabilizar gramas no final da semana. Quero ir aos poucos, fazer caminhada, aprender a comer salada e ver tudo acontecendo naturalmente. Tem coisa melhor?
Estou pensando em virar um pouco vegetariana, encher meu prato de verde pelo menos três meses e ver no que dá. Comprar um daqueles molhos e jogar em cima pra ver se o gosto fica melhor. Será que vale?
Não suporto academia – aquela animação toda de aula de aeróbica me dá tédio. Hidroginástica é até legal, mas de tão devagar me desanima e musculação nem se fale, detesto roteiros! Detesto rotina!
Sempre gostei de caminhar. Morando um pouco longe da praia é um pretexto para não chegar lá, mas resolvi dar um tapa na preguiça e começar a andar. Pelo menos uma hora por dia meu coração vai agradecer, minhas pernas vão doer, mas dor boa passa logo e recompensa. Esse monte de celulite no bumbum também vai desaparecer, vale dizer Se Deus Quiser?
Preciso acreditar que a força de vontade é maior que a preguiça, é maior que todos os problemas, todo o pânico, todas as desculpas esfarrapadas que eu me dou todos os dias. Preciso fazer valer minha vida, que é tão linda, por tudo o que tenho, terei e por tudo o que sou.
Estou gorda? Sim, mas só eu farei isso mudar. Preciso começar logo, o corpo pode desistir e eu não posso deixar. Chega de tudo o que me deixa gorda, tudo o que me deixa louca, eu preciso mudar! E é já!
Chega!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Basta amar, e pronto.

A separação dói, mesmo que por poucas horas. E como não há de doer, se estamos ligados ininterruptamente por um cordão umbilical de cuidados, preocupações refletidos por aquele sorriso que não queremos que suma por um instante?

Não é a popular tempestade num copo d’água, não. É coisa de mãe, com certeza. Uma dor no peito de deixá-lo sem dar tchau, mesmo que você tenha tido todas as informações possíveis do lugar que ele está e a confiança já alçada. Pra falar a verdade, o meu amor por ele cresce a cada dia e a verdade é que eu só quero que ele seja feliz, em todos os momentos: comigo, com os amiguinhos da escola, brincando, fazendo a lição de casa, desenhando, brincando de massinha. A minha vontade é de criá-lo embaixo das asas, entretanto eu sei que preciso é deixar que se formem as próprias asas, para que ele voe, voe, voe.

Hoje foi o primeiro dia de aula do Lucca. Ontem, depois de fazer a matrícula e sair da escola, senti que era o melhor pra ele. Porém, meus olhos despencaram num choro profundo e soluçante. Resultado de uma separação diária de quatro horas, sem que eu possa ligar quando quiser para saber se está tudo bem, se já comeu e o que está fazendo. Bom, ligar eu até posso, mas ele está crescendo, já preciso me acostumar desde já com essa independência, mesmo que ainda mirim.
Saí de lá depois de conversar com a coordenadora e a professora, pelas quais já tive um carinho à primeira vista. Deixei-o no escorregador e até encontrar o portão não olhei para frente. O meu amor por ele explodiu mais uma vez em um nó na garganta.

Voltei pra casa e nesse meio tempo já estava me “conformando” em tê-lo um pouquinho longe. E uma hora depois o telefone de casa toca, meu marido atende e me olha com aquela cara, “Sim, é ele. Sei... já estamos indo”. Comecei a chorar compulsivamente – pode até parecer drama demais, mas mesmo tendo entendido tudo, o sentimento foi de ter o abandonado.

Ele brincou, brincou e brincou. Na hora de ir pra classe, sentou na sua cadeirinha e ficou olhando para todos os lados – segundo a professora. Ficou inquieto por não achar “ninguém” e chorou, chorou, chorou. A “tia” tentou acalmá-lo com uma daquelas massinhas de modelar, mas não adiantou muito. A coordenadora veio, e quando chegamos lá ele estava no colo dela, dormindo com o rostinho vermelho de tanto chorar.

Ao vê-lo assim, tive a confirmação do quanto preciso tentar. Precisamos tentar. Ele na convivência fora de casa e, eu, nas tardes sem ele. O amorzinho da mamãe precisa voar, e a mamãe precisa entender.
Ser mãe é muito fácil. Basta amar, e pronto.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estresse, deprê, espiritualismo

Há muito tempo não passo por aqui... É a correria, trabalhando demais, fazendo tudo ao mesmo tempo, uma loucura só!

Continuo a mesma Ana de sempre. Da ansiedade, da deprê de não conseguir cumprir com o menu para emagrecer, preguiçosa, nada de academia, reclamona, mas com uma novidade: mais espiritualista.

Sabe, gente, reclamar da vida é muito fácil, mas estou aprendendo que eu devo é agradecer, porque minha vida é perfeita com meu marido, filhos, familiares e amigos. Além do trabalho que, apesar de estar demais, está me dando um bom retorno e me ajudando bastante a alcançar os objetivos.

Agora a minha tendência é imaginar pessoas que vivem tão bem com tantas limitações e, eu que sou "aparentemente" perfeita, não tenho nada que me impeça de nada, vivo reclamando. NADA DISSO! Aos poucos, estou dando um basta nessa história.

Um dia eu estava muito chateada por algum motivo, querendo "sumir", e bem por acaso observei duas cegas conversando no ponto de ônibus, com suas muletinhas. Parei no semáforo e continuei olhando. Elas riam muito. E daqui a pouco, com a maior naturalidade do mundo, elas subiram no ônibus. Aquilo foi um choque pra mim - uma injeção de realismo e moral. Agora, sempre quando eu estou triste e querendo atacar o mundo, eu penso numa situação dessa.

Outra coisa que está me chamando muito a atenção é essa onda de espiritismo que paira o ar. Com os 100 anos do Chico Xavier o Brasil e a mídia só falam nisso e tudo é em torno do tema. Bom, espiritualista eu já sou, acredito que as pessoas que já se foram nos veem e nos protegem de alguma forma. Eu sempre penso na minha vó como uma fonte de proteção e fico automaticamente tranquila por saber que ela sabe tudo o que se passa na minha vida sem eu precisar contar nada (sempre foi assim).

Bom, a história toda se resume numa curiosidade aguçada de conhecer um pouco mais sobre esse mundo, entender mais essa consciência de evolução espiritual do ser humano, reencarnação. Com os meus episódios constantes de deprê, acho que estudar um pouco sobre o assunto ajudaria a me tornar uma pessoa melhor, porque nessa doutrina você precisa ser melhor com você e com as outras pessoas, para evoluir. Além de encarar a morte como uma coisa boa, como outra vida. Achei muito interessante essa ideia.

Quem me conhece sabe que eu tenho todos os motivos do mundo para ser feliz, dentro dos limites e dificuldades normais. Mas eu sou uma pessoa "depressiva", cheia de grilos. Sou assim desde que me conheço por gente. Algumas coisas que aconteceram me tornaram mais introspectiva, por isso preciso melhorar. Tenho dois filhos lindos que estão crescendo e estão começando a entender o meu jeito e logo, logo prestarão mais atenção na minha rotina, nas minhas fases. Quero ser uma pessoa feliz pra mim, pra eles e, principalmente, por eles.


Meus cabelos estão caindo demais por conta do estresse, não estou conseguindo manter o tratamento para emagrecer porque desconto a minha ansiedade na comida. Enfim, preciso me organizar com o trabalho e com a cabeça. Pensei até em voltar a fazer terapia, mas tenho o pensamento que a minha terapia é comigo mesma.


Meu lema: Quero muita serenidade e paciência para colocar as minhas ideias no lugar e que delas surja a solução para a minha paz constante.


E termino com a famosa e linda frase (que eu nem sabia que era dele):

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". Chico Xavier.

Um beijo e que na próxima eu já esteja muitíssimo melhor. :)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um pouco jornalista, acima de tudo MÃE!

Nunca mais comi cerejas. Meu dia anda tão curto! Mas para as coisas do coração procuro sempre ter um tempo. Meu bebezão Lucca completou 1 ano e 8 meses - está tão levado, mas a cada dia mais lindo, não posso negar. Olho para ele e lembro do tempo da UTI, de tantas lágrimas, tanto sofrimento, e que hoje são apenas lembranças porque ele está aí, firme e forte, sem sequelas, um homenzinho teimoso e cheio de saúde, ultrapassando a famosa fase "terrible twos".

O Portal Baby Center publicou um texto que eu fiz sobre a prematuridade dele a semana passada, que me deixou bastante emocionada e orgulhosa de poder tornar público todo o amor que eu sinto por este "carinha".


Beijos e até mais!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Queira, faça querer, faça!

Quantas vezes você já se olhou no espelho e tentou passar para o outro lado, de tanta vergonha, angústia ou insatisfação? Não é comum viver numa depressão profunda, sem querer sair de casa nem olhar ninguém - nem almejar novas coisas ou pensar, pelo menos, em um item positivo durante 24 horas. Se você tiver assim, chute o pau da barraca e procure ajuda - não esqueça que estamos no século XXI e ninguém vai achar que você é doido no pé da porta do consultório. Sinceramente, o que é ser doido? Pra mim pode ser até um diferencial.

O bom é querer várias coisas e correr atrás de todas elas, mesmo que pareçam inatingíveis. O sacrifício faz parte do tesão do processo, por isso lute mais para que o que você quer tenha mais valor quando conseguir. Está aí a grande diferença, pode acreditar. Depois da primeira tentativa e vitória, você vai querer repetir a dose.

Não sou das pessoas mais otimistas. Pra se ter uma ideia, ontem pensei em escrever um e-mail para alguém que já está com o saco cheio de ouvir que estou chateada e que nada dá certo - e fazer isso de novo. E mais, lançar argumentos pra vida estar de um jeito que não se tem mais o que fazer, dizendo que vou deixar rolar. Poucas vezes, como esta, repensei e não agi por impulso. Antes de mandar essa carta estilo Getúlio, resolvi dormir e ver o que o Sol me diria pela manhã.

Estou aqui, continuo a mesma pessoa, mas com fome de novos ares, enxergando melhor o que posso fazer para a minha vida melhorar, porque eu só tenho essa! Dinheiro é sempre um ponto crucial na realização da maioria das coisas que você coloca na cabeça, eu sei. Por isso eu digo, trabalhar também faz parte do processo. Só que faça de forma prazeirosa e continue com o pensamento que você só tem essa vida pra viver e o relóginho já está contando - há muito tempo, por sinal.
Enquanto não tem dinheiro, mude alguma pequena coisa da rotina, nem que seja a cor do batom, do esmalte, o caminho pro trabalho, o suco que você toma na hora do almoço. Liste o que você quer com prazos e vá atrás. Faça o que quiser fazer, o que te dá prazer, sem prejudicar ninguém - nem você.

Se você precisar pegue um tempo para pensar, pra ver o que realmente é bom, o que quer mesmo. Amigos são essenciais, família, namorado e namorada, mas às vezes é sozinho que tomamos as melhores decisões. Pode até ser um defeito, mas eu prefiro desta forma. Faz parte de se tornar "surpreendente e inesquecível".

Pare de reclamar e comece a fazer. Agora depois desse papo todo preciso dar o exemplo.

> Quebre regras. Elas são coisas que colocam na sua cabeça. 
> Mude o seu visual. Radicalize um pouco.
> Faça alguma coisa que você nunca pensou em fazer.
> Tenha mais paciência.
> Não conte dos seus planos, antes que ele se concretizem.
> Não viva em suspense, mas faça mistério sempre que puder.
> Seja um profissional multifuncional. Sempre há mais de uma alternativa.
> Quando cansar, relaxe mais do que o tempo que levou até ficar exausto.
> O seu tempo quem faz é você, não seu chefe, nem ninguém.
> Mande e-mail pra pessoas que você não vê há muito tempo.
> Livre-se das pessoas que te enchem o saco.
> Não tente convencer as pessoas do  que você é. Acredite em você. É mais fácil.
> Pague suas contas, mas se dê presentes.
> Invista no seu futuro com coisas que te dão prazer.
> Escreva menos para ganhar mais leitores - risos.

Queira. Antes disso, faça querer. E faça! 

Beijos e até a próxima!

 

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Praia !

Pessoal,


Estou perdida no tempo! Muita coisa para fazer em 24h. Mas, não posso esquecer da Dona Maria Cereja, um de meus heterônimos.
Não saí da casa dos 79. Me esforço um pouquinho, o poucão eu não faço. Bom, até o aniversário do Lucca, em Junho, pretendo estar na casa dos 60 e pouquíssimos.

Falando em Lucca, o carinha foi para a praia pela primeira vez hoje (que vergonha, nem parece que mora no Litoral). Pois bem, adorou a história da areia, das forminhas de estrelinha, bichinhos. Dos castelinhos. Do sorvete e do tio que pega a bola quando ele joga lá longe. O papo difícil foi com o mar, mas a mamãe aqui o levou para tentar uma relação mais próxima, mais no fundo. Resultado: consegui arrancar umas risadinhas. Ufa! Sem traumas.
Théo está com o nariz vermelho e bochechinhas coradas. Ficou o tempo inteiro no colo da babá. Não estava entendendo nada, mas gostou do arzinho novo também.
Não fiquei nem um pouco preocupada em ficar de biquíni em plena terça-feira. A praia estava vazia. Mas foi difícil compreender o status do meu corpo. Indiscutivelmente, terei que entrar "na faca".
Experimentei alternar dias com e sem femproporex, mas não deu certo. Vou ter que recomeçar o tratamento.


É isso aí. ;)